PONTAS SOLTAS

MEUS ÁLBUNS PREDILETOS DE 2025

pô, teve coisa boa pra caralho esse ano. eu sou um cara mais de ouvir músicas soltas do que cds inteiros, então pra não roubar eu só coloquei nessa lista álbuns que eu realmente ouvi bastante em 2025.

cada um teve seu destaque e me carregou em algum momento esse ano, então vou listar eles meio que nessa ordem

1 – fim do mundo, menores atos

favoritas: de canção em canção, sorte, terremoto, gravidade, neblina

minha banda preferida lançou o disco do ano hein? (quem sabe, sabe)
esse cd saiu logo em janeiro e foi minha trilha sonora por dias e dias, e me embalou demais nos momentos mais solitários e difíceis que tive nesses 12 longos meses – que costumam constituir um ano – (não sei usar travessões)

foi o principal motivador a me aventurar na composição, e ter tido a oportunidade de dizer isso pro Cyro (vocalista) em Dezembro, depois de ter aberto o show deles (!!!) foi fantástico. fim de ano, fim de ciclo, fim do mundo.

discaço!

2- keep it quiet, greyhaven

favoritas: shadow and burst, burn a miracle, where the light leaves us, technicolor blues, cemetery sun

essa banda foi meu maior achado esse ano. as músicas falam demais comigo, tá maluco. o bagulho é sério mesmo

era uma banda que vi num recomendado uma vez, coloquei na lista de artistas do streaming e esqueci lá. ano passado ouvi o ótimo EP Stereo Grief mas ainda assim não me capturou por completo

esse cd sim, puta merda. vendo entrevistas do vocalista e compositor, e tendo eu mesmo funcionado à base de remédios por boa parte do ano, pra simplesmente existir enquanto a luta contra a depressão parecia acontecer em outro plano longe do meu alcance, eu acho que consigo entender ainda que fragmentos de onde saiu tanta pedrada

“in love with the feeling I know we can never get back
I deflect
brand-new act in another scene

my guillotine
it wakes me up
I kept it clean


I know you’re right
no one likes deliverance
it’s no surprise, my soul is blind

I did my time
never asked to see forever
it tastes divine
to live and die inside your mind”

greyhaven – where the lights leaves us

tu tá é muito louco parceiro, essa merda entra na categoria “coisas que eu queria MUITO ter escrito” (não pedirei desculpas pelo uso indevido de aspas)

esse cd vai ressoar comigo por muito tempo

3 – violet, l.s dunes

favoritas: like magic, violet, holograms, paper tigers

porra, o que eu ouvi esse cd não tá escrito (talvez agora esteja) e foi de longe uma das melhores descobertas que fiz esse ano

eu AMO o gostoso do Anthony Green (Circa Survive, Saosin) e ver que ele tava num projeto com gente foda como o Frank Iero (My Chemical Romance), Tucker Rule e Tim Payne (Thursday) e o Travis do Coheed and Cambria (!!!), eu tive de parar tudo que estava fazendo no momento pra ouvir (carecem fontes)

aproveitei pra tocar bastante esse cd na bateria tb. bah, esse cd é uma pedrada, uma delícia do começo ao fim, e eu praticamente só consigo ouvir ele inteiro, meio que uma música vai puxando a outra.

eu mataria alguém pra ir num show dessa banda. não esteja perto de mim quando eu receber a notícia de que um dia eles virão

4 – faded splendor, hundredth

favoritas: blitz, big love, dark side, blur

eu ouvia essa banda quando eles eram hardcore/metalcore cristão (aham) lá nos idos de 2010 e ouvir um álbum como esse depois de quase 15 anos põe um sorrisão no meu rosto. envelhecer não é tão ruim assim, gurizada!! (você deixa de usar só roupa da brutalkill e dizer que música sem berro é ruim) hoje o projeto é praticamente a banda de um homem só e desde que a banda abandonou o hardcore pra um som diferente (indie talvez? eu sei lá) eles melhoraram uns 1000%.

esse cd é gostosíssimo de ouvir e como alguém que gosta de ouvir um Keane de vez em quando pra levantar peso, esse álbum embalou muitos treinos ao longo do ano

por ser uma banda independente, o vocalista lançou clipes pra praticamente todas as músicas usando IA, o que foi amplamente criticado. acho paia, mas não tirou o brilho do cd

5 – turnstile, NEVER ENOUGH

favoritas: sole, dreaming, I care, seein’ stars, birds, dull

a melhor banda de hardcore-indie-vintage-modern-aesthetic-creative que existe. os caras são bão mesmo e não à toa tão fazendo muito sucesso e estourados no mainstream

acho que berrei “soooooooooooooooooole” em meu escritório mtas vezes esse ano, e dei uns mosh no sofá embalado por seein’ stars

o tiny desk deles foi a cereja do bolo. discão

6- between the buried and me, the blue nowhere

favoritas: things we tell ourselves in the dark, absent thereafter, beautifully human

o cd da lista que eu escutei menos, mas things we tell ourselves in the dark foi uma das músicas mais escutadas do ano (pois ela é uma obra de arte sem igual)

Blake Richardson é um dos meus top bateristas, uma influência gigante na forma muito musical como ele consegue tocar umas coisa intrincada pra caralho com um sorrisão no rosto como se fosse uma brincadeira de criança enquanto eu tenho um aneurisma ouvindo os compasso quebrado pensando que definitivamente escolhi o instrumento errado

btbam não tem erro, é música longa, experimentalismo, viagem, berros e um instrumental impecável

ainda não ouvi um álbum ruim dos caras

MENÇÕES HONROSAS

cds muito pica, mas que ouvi uma vez só na íntegra e que depois só algumas músicas específicas

  • you are safe from god here, the acacia strain
  • lonely people with power (que puta nome pra um cd), deafheaven
  • I’ve felt better, dinosaur pile-up
  • keep planting flowers, stick to your guns
  • superheaven, superheaven
  • clockwork, stray from the path

por hoje é só pessoal, e por mais cds incríveis em 2026

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